Reportagem sobre a Obra

Sobre a Obra

Quem somos?

A Obra de Assistência Social Papa João XXIII é uma Associação Civil, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos, prestadora de serviços à comunidade na área de Assistência Social, particularmente ao público Infanto-Juvenil como Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Fundada em três de junho de 1966 pelo missionário da cidade Bréscia - Italia, Padre Antonio Luigi Martinelli (23/05/1925-14/02/1997).

Após a morte do Padre Antonio Luigi Martinelli, o trabalho passou a ser dirigido pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, com a colaboração de uma equipe de leigos que compõem a Diretoria.

Missão

Oferecer formação integral às crianças e adolescentes, instruindo-os para conviver respeitosa e solidariamente, comprometidos com uma sociedade justa e fraterna.

Visão

Ser uma Instituição de qualidade, pautada em valores éticos, morais e espirituais, reconhecida local e regionalmente.

Valores

Solidariedade e cooperativismo; Desenvolvimento Sustentável; Cidadania e Valores Cristãos.

Projetos Desenvolvidos

Atividades Pedagógicas, Capoeira, Karatê, Arte e Artesanato, Música, Dança e Teatro, Esporte e Lazer, Informática e Cidadania, Oficina de Vida e Espiritualidade.

Alimentação saudável.

A Obra disponibiliza atendimento Psicológico, Pedagógico e Social.

A continuidade dos trabalhos que a Obra presta a Comunidade, necessita do seu apoio. Seja também um ASSOCIADO, CONTRIBUINTE e/ou PARTICIPATIVO, ajude na formação das crianças e adolescentes do município de Floresta.

(Forma de contribuição: Online ou Carnê, disponível na Secretaria da Entidade ).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PEREGRINAÇÃO AO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTE

No dia 20 de novembro, a comunidade de Floresta realizou uma peregrinação ao SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTE, no Município de Manuel Ribas, na Barra Santa Salette.

             CONHEÇA MELHOR A HISTÓRIA DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DA SALETTE
No sábado de 19 se setembro de 1946 duas crianças Maximino e Melânia se aventuram nos montes de La Salette pastoreando suas vacas. Por feliz graça de Deus suas oito vacas fogem – cada criança trazia consigo quatro vacas – e eles se põem a procurar os animais. Ao chegar a uma clareira as crianças avistam algo fabuloso a seus singelos olhos. Vêem um globo de fogo que gira e aumenta progressivamente. Por fim percebem no interior do globo uma mulher sentada, em lágrimas. Maximino dirá mais tarde: “Pensei que fosse uma mãe de Valjoufrey, maltratada pelos filhos e refugiada na montanha para chorar mágoas.” Ele queria ter-lhe dito: “Não chores mais. Nós vamos ajudá-la!”                                                                                                                                                 

As duas crianças continuam olhando. Após alguns instantes, a Bela Senhora, como elas espontaneamente a chamam sem saber a quem se referem, levanta-se e diz em francês, as primeiras palavras: “Vinde meus filhos não tenhais medo. Estou aqui para vos contar uma grande novidade” As crianças não entendem estas primeiras palavras de Maria, pois em sua região só se fala em dialeto. Entretanto, a voz é tão meiga, tão maternal, que o medo desapareceu por completo.
                    
Maria aparece em Salette como serva, cujo traje veste, mas também como rainha. Sobre suas espáduas, uma pesada corrente que parece sobrecarregá-la, esmagá-la, simboliza a miséria e o pecado de seu povo. Maria aqui aparece acorrentada por aquilo que aprisiona seus filhos.                   

Ao redor do pescoço, outra corrente, bem menor, sustém sobre seu peito um crucifixo de 20 a 25 centímetros, resplandecente de luz, o ponto mais luminoso do globo de fogo. Essa luz envolve a Virgem e as crianças e, conforme observam elas, não produz sombra alguma. O Crucificado na luz da ressurreição é a razão de ser e o coração do evento de La Salette. Os braços do crucifixo carregam os instrumentos da Paixão: um martelo e uma torquês, como se a Virgem nos viesse nos dizer: “Não quis saber de nada mais entre vós, senão Jesus Cristo e Jesus Cristo crucificado” E para nos convidar a escolher entre o martelo, símbolo do pecado que crucifica hoje o corpo de Cristo, e a torquês da conversão e da libertação. Eis o que Maria disse em La Salette:                                                         

“Se meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais sustentá-lo. Há quanto tempo sofro por vós! Se quero que meu Filho não vos abandone sou incumbida de suplicá-lo sem cessar. E vós nem fazeis caso. Por mais que rezeis, por mais que façais, jamais podereis compensar a aflição que sofro por vós”                                 

“Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo e não querem conceder. É isso que torna o braço de meu filho tão pesado! E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu filho”

 “Se a colheita se estraga, é por vossa causa. Eu vo-lo mostrei no ano passado com a colheita das batatinhas. Vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas juráveisusando o nome de meu Filho. Elas continuarão a se estragar e neste ano, para o Natal não haverá mais”.                                                                                                                                                       

Ao ouvir a palavra batatinhas em francês, Melânia se volta a Maximino para pedir-lhe explicação, mas a Bela Senhora se antecipa dizendo: “Ah! Meus filhos não compreendem o francês. Pois bem, vou falar de outra maneira”. Mostrando assim que sua mensagem é para todos, ou seja, todas as línguas e povos. A Bela Senhora repete aquilo que havia dito em francês, no dialeto de Corps, região que as crianças moravam. E continua:                                                                                                      

“Se tiverdes trigo, não se deve semeá-lo. Tudo que semeardes será devorado pelos insetos e o que produzir se transformará em pó quando for malhado. Virá uma grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de tremor e morrerão nos braços das pessoas que as carregarem, Os outros farão penitência pela fome. As nozes caruncharão. As uvas apodrecerão”. Este pode parece um mal pressagio que Maria faz as crianças, todavia é um urgente convite a conversão, e conversão ao Filho da Bela Senhora.                                                                   

A essa altura da mensagem Maximino percebe que Maria movimenta os lábios, mas não ouve nada. Acontecerá o mesmo com Melânia. Dessa forma Maria revela às crianças dois segredos que elas guardaram até o fim de suas vidas terrestres. Todavia no ano de 1851 o Arcebispo Metropolitano pede ao Bispo de Grenoble que peça às crianças que escrevam os segredos. Após algumas reticências as crianças escreverão e os mesmos foram entregues ao Papa Pio IX, que jamais os publicou.                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                        
A Virgem prossegue então sua mensagem:   
“Se se converterem, as pedras e rochedos serão transformados em montões de trigo e as batatinhas aparecerão semeadas pelos roçados”. “- Fazem bem vossa oração, meus filhos?”
“- Não muito Senhora!”, confessou os dois.
“Ah! Meus filhos é preciso fazê-lo bem, à noite de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria. Mas quando tiverdes tempo e puderdes fazer melhor, é preciso rezar mais. Durante o verão só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo, durante todo o verão”. Com sua pergunta dirigida as crianças e sua resposta Maria nos indica o caminho da conversão que necessariamente pela oração sincera.
                                                                 
 
  “Durante o inverno, quando não sabem o fazer, só vão à Missa para zombar da religião. Durante a quaresma vão ao açougue como cães. Nunca vistes trigo estragado, meus filhos?” Triste saber que ainda muitos continuam zombando da religião e daqueles que a praticam.  
                                                              
 
“- Não Senhora”, respondem as crianças. A Bela Senhora se dirige então a Maximino: 

“Mas tu, meu filho, tu deves tê-lo visto uma vez na terra de Coin, com teu pai. O dono da roça disse a teu pai: “venha meu trigo se estraga” Ao voltardes para casa teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te: “Toma meu filho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem comerá pão no próximo ano, se o trigo continuar assim”. “Ah! Sim Senhora”. Respondeu Maximino. “Agora lembro”.                   
 E a Bela Senhora acrescenta em francês: “Pois bem meus filhos transmitirão isso a todo o meu povo”. Passando pelas crianças e indo em direção a uma barranca repete: “Vamos meus filhos, transmiti isso a todo o meu povo” Essa foi as suas últimas palavras antes de desaparecer lentamente em meio à grande luz. Esse convite dirigido as crianças é transmitido a cada filho do Divino Pai. Este também não seria mais um motivo para abraçarmos as Santas Missões Populares que está acontecendo em nossa Diocese? Vamos meus filhos transmiti essa mensagem de reconciliação a todo o meu povo!
Nossa Senhora da Salete, Padroeira dos Agricultores:

Rogai por nós!

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